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CEIM trabalha o projeto Marcas de Carinho

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Refletindo sobre o que poderia ser trabalhado com as crianças e ao mesmo tempo, continuar proporcionando momentos de socialização e afetividade entre elas, a professora Keila Cristina dos Santos trabalhou com as crianças uma música, sobre “o que podemos fazer com a nossa boquinha”, contação de história sobre as relações com os outros, confecção de cartaz e carimbo com beijos, vídeo, confecção de boneco para doar ao amigo e painel, com a o título “o que me deixa triste, o que me deixa feliz”, roda de conversa sobre a importância de termos amigos e tratá-los com carinho, com o intuito de reduzir as mordidas em sala de aula e enfatizando o respeito e cuidado entre as crianças.

Isso tudo porque nessa fase, a turma do maternal do Centro de Educação Infantil Municipal - Ceim Paraíso do Bairro Paraíso está em fase de socialização e de sentir-se sujeito de um grupo. Buscando fazer com que as crianças demostrem atitudes de respeito e cooperação em sua convivência diária e construído regras e limites, percebeu-se a necessidade de trabalhar com o projeto “Marcas de carinho”. O projeto iniciou junto com a adaptação das crianças, onde aconteciam “mordidas” nos coleguinhas, pois esta é uma fase de grande interação com o mundo, e que inicia pela boca, por onde se faz importantes descobertas e significativas sensações de prazer físico, psíquico e social, que acompanha a dentição na fase oral.

Com frequência encontra-se criança mastigando, sugando, chupando, produzindo sons, levando objetos à boca e mordendo já que esta é uma das maneiras utilizadas pela criança para se expressar, uma vez que ainda não dominam a linguagem. A aluna Luana da Silva que tem três anos, aprendeu que “a boquinha serve pra beijar e não para morder”. A professora Keila Cristina dos Santos que trabalha com a turma, explica que essas atividades tem como objetivo diminuir os conflitos entre os alunos, especialmente no período de adaptação. “Aconteciam muitas mordidas e eles estavam se familiarizando um com o outro, e esta foi uma maneira de estimular o contato entre eles, através do beijo, do carinho e do abraço, para que eles tivessem uma convivência mais tranquila entre eles”, explicou.

Para a Secretária de Educação de Chapecó, Sandra Maria Galera, a fase de desenvolvimento infantil é reconhecida como uma importante janela de oportunidades para o investimento no desenvolvimento das potencialidades da criança. “É por meio das trocas de afeto que a criança desenvolve suas primeiras relações, aprende a interagir, a se comunicar e também inicia a capacidade de desenvolver empatia”, comentou.

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